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Sabem onde fica o Seixal? Ficam a saber que Ă© uma das cidades que pertence ao Distrito de SetĂşbal, está dividido em 4 freguesias, um concelho com mais de 184 mil habitantes e Ă© um dos oito concelhos mais populosos de Portugal. O Seixal está ligado ao Barreiro, a Sesimbra, a Almada e ao estuário do Tejo, do qual se pode apreciar Lisboa a norte. 

O Ecomuseu do Seixal, aberto ao pĂşblico desde o ano de 1992, Ă© um dos exemplos da cultura que pertence a esta cidade, esta que tem uma forte ligação com a prĂłpria histĂłria do concelho, uma vez que a este museu lhe pertencem vários nĂşcleos museolĂłgicos que estĂŁo associados a atividade industrial e fluvial praticada há uns largos anos atrás. Eram no Seixal que eram fabricadas e construĂ­das as fragatas. 

Nos dias de hoje, as embarcações podem ser utilizadas pelo público, efetuando passeios sobre o estuário do Tejo. Estas antigas embarcações de tráfego local entre cais e portos do estuário do Tejo fazem parte do espólio do Ecomuseu Municipal do Seixal.



Ainda no que toca à cultura, o Seixal e a Amora têm presente a qualidade artística das melhores bandas filarmónicas a nivel nacional, tais como: a Sociedade Filarmonica União Arrentelense, a Sociedade Filarmonica Operária Amorense, Sociedade Filarmónica União Seixalense e a Soceidade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense.

Foi nos anos sessenta, dez anos depois da Siderurgia Nacional ter sido inaugurada e da instalação da ponte sobre o Tejo que houve um novo impulso ao desenvolvimento econĂłmico com uma grande incidĂŞncia no crescimento demográfico e na alteração urbanĂ­stica do concelho. ConcluĂ­-se que o aumento da população desta cidade se deveu Ă  abertura da Siderurgia Nacional, que ofereceu empregos a muitas pessoas que vinham de zonas do Alentejo e tambĂ©m do Algarve. 

O concelho do Seixal está sempre de braços abertos na evolução da criatividade juvenil e na cultura que lhe está adjacente, por isso mesmo durante o ano sĂŁo inĂşmeros os eventos realizados. De dois em dois anos Ă© possĂ­vel que cada cidadĂŁo se inscreva no concurso Drive in’ arte, em que consiste na realização de uma pintura em grande formato e que se esta for aceite pela organização seja exposta entre os meses de setembro e dezembro, na estrada nacional 10, em Paivas, na freguesia da Amora.
Todos os anos é realizado o concurso Seixal Moda, uma iniciativa ligada à Câmara do Concelho e à Associação N. Estilos, que tem sido para muitos dos jovens do concelho a porta de entrada no mundo da moda. As inscrições abrem tanto para modelos como para estilistas.

Esta cidade Ă© tambĂ©m conhecida por albergar a Festa do Avante, na Quinta Da Atalaia, realizada pelo Partido Comunista PortuguĂŞs, considerado como o maior evento polĂ­tico-cultural realizado em Portugal. Dentro da festa podemos assistir a peças de teatro, ranchos folclĂłricos, grupos corais, dança e concertos musicais. 

O Seixal Ă© considerado como uma cidade plana que motiva o cicloturismo e por isso mesmo contem uma ciclovia ao largo da sua baĂ­a ligando as cidades de Amora e Seixal. Foi no Seixal que Vasco Da Gama e Paulo da Gama construĂ­ram as suas frotas marĂ­timas para se deslocarem atĂ© Ă  India. 

Foi nos anos sessenta, dez anos depois da Siderurgia Nacional ter sido inaugurada e da instalação da ponte sobre o Tejo que houve um novo impulso ao desenvolvimento económico com uma grande incidência no crescimento demográfico e na alteração urbanística do concelho. Concluí-se que o aumento da população desta cidade se deveu à abertura da Siderurgia Nacional, que ofereceu empregos a muitas pessoas que vinham de zonas do Alentejo e também do Algarve.

Concluindo o Seixal, Ă© um concelho que aposta na população e na sua criatividade juvenil bem como na divulgação e no turismo. 




Ornatos Violeta ainda se lembram deles?

Para mim o grupo Orantos Violeta são uma das bandas mais criativas de sempre em Portugal. Apesar de não estarem neste momento no ativo, muitos dos seus clássicos continuam a passar nas rádios portuguesas e continuam a ser escolhas musicais para muitos portugueses, dos quais: "Dia Mau", "Chaga", "Capitão Romance", "Ouvi Dizer", entre outros;

Esta é uma banda originária do Porto, composta por Manel Cruz como vocalista, Nuno Prata no baixo, Peixe na guitarra, Kinörm na bateria e Elísio Donas nas teclas. A banda formou-se em 1991, mas o seu primeiro album foi editado seis anos mais tarde. Durante esse período participaram em várias colectâneas e ganharam ainda o prémio de originalidade no 7º concurso de música moderna de Rock Rendez-Vous. Muitas das músicas elaboradas pela banda nunca chegaram a ser editadas para nenhum disco.

A banda durante o período em que esteve no ativo lançou dois álbuns, em que os primeiros singles lhes deram sucesso perante o mercado musical português.

No primeiro album "Cão!" que foi lançado em 1997 incluiu o tema "Letra S" que conta com a participação de Manuela Azevedo, vocalista dos Clã. Neste album a banda demonstrou uma disponibilidade em explorar um som misto completando com um estilo inerente da escrita de Manel Cruz.

O seu segundo album, lançado dois anos mais tarde, "O Monstro Precisa de Amigos", tem uma produção "mais cuidada e um estilo menos ativo e mais contido". Neste album foram lançados como singles "Ouvi Dizer" o maior sucesso da banda que no tema conta com a presença de Victor Espadinha. E "Capitão Romance" que conta com Gordon Gano, vocalista dos Violent Femmes.

Por estas razões esta é para mim a banda mais criativa de Portugal. Na altura em que a banda foi criada eram considerados únicos pela originalidade que os caracterizava. Trouxeram algo novo, um som pouco explorado em que tudo parecia bater certo. Juntando o som às letras utópicas de Manel Cruz que ainda hoje emocionam e sensibilizam muitos fãs. Esta banda torna-se de facto extraordinária no que toca à minha interpretação. As letras são únicas pelas metáforas que se conseguem entender naquilo que Manel canta e transmite. Na maioria são letras de amor ligadas àquilo que a vida oferece.

A baixo podemos ver um dos desenhos que fiz enquanto ouvia o album "O Monstro Precisa de Amigos".




VHILS, já ouviram falar?

Este pequeno paĂ­s, situado na ponta oeste a sul da Europa, tem de orgulhar-se cada vez mais. Pois, somos dos paĂ­ses onde a criatividade Ă© uma constante. Prova disso sĂŁo os vários artistas que crescem neste paĂ­s e que ficam conhecidos por aquilo que fazem e aquilo que criam. Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, Ă© um dos artistas plásticos, portugueses mais conhecidos neste momento, tanto a nĂ­vel nacional como internacional. 
Alexandre Farto, nasceu em Lisboa, a 15 de Fevereiro de 1987. Terminou os estudos na Universidade de Artes em Londres em 2008. Quando tinha onze anos já era um artista de rua. No local onde vivia já pintava muros e paredes de rua e comboios. 

Vhils, como artista urbano, mais recentemente, sendo as suas obras, a razĂŁo de ser conhecido, sente que acaba por transportar esse mundo que o envolve para quem as consegue ver e sentir. Este artista, atravĂ©s das suas raĂ­zes do grafitti/street art tem experimentado vários e novos caminhos no que diz respeito Ă  ilustração, animação e design gráfico, pegando no aspecto vectorial com o desenho Ă  mĂŁo livre, juntando a formas contrastadas e suhas, que nos remetem para momentos Ă©picos. 

Pode então dizer-se que Vhils ficou conhecido ao escavar paredes com retratos. Segundo ele: "A técnica consiste em criar imagens, em paredes ou murais, através da remoção de camadas de materiais de construção, criando uma imagem em negativo."

Mas nĂŁo Ă© sĂł desta arte de rua de que ele vive. Ao longo dos Ăşltimos dois anos, Vhils tem realizado videoclips para bandas portuguesas e atĂ© uma banda irlandesa bastante conhecida no mundo musical. O primeiro videoclip que realizou foi para um grupo portuguĂŞs-angolano, os Buraka Som Sistema e para lançarem o seu Ăşltimo álbum tiveram que lançar o seu primeiro single, para isso precisavam de um videoclip, acharam que Vhils era a pessoa indicada e assim ele fez o seu primeiro videoclip, deixando de ser sĂł um artista de arte de rua. O segundo videoclip foi feito para os U2 e o Ăşltimo álbum que lançaram, "Films of inocence". A banda acabou por escolher o artista portuguĂŞs para fazer um dos videoclipes para uma das mĂşsicas de "Films of Innocence". 

2014 ficou tambĂ©m marcado pela exposição que Vhils teve durante o mĂŞs de julho, dalgumas das suas obras no Museu da Electricidade em Lisboa. 

Este ano, continuando a trabalhar nas suas "obras de rua" Vhils acabou por ser convidado pela Universal France a dirigir um disco de homenagem a Amália Rodrigues, em que se tinham juntado algumas das maiores vozes do fado contemporâneo para cantar o reportĂłrio da artista musical portuguesa.  O objetivo do convite era ligar o fado como mĂşsica urbana ao street art de Vhils, que em colaboração com os calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, criasse uma efĂ­gie de Amália em calçada portuguesa na zona de Alfama. O trabalho final seria composto como a capa do disco. 

Em baixo podem ver algumas das imagens da escavações feitas pela minha turma e pelo próprio na escola secundária em que VHILS ambos frequentamos:









Quem sou eu?

Há 19 anos que me chamo Miguel, mas era suposto ter nascido como João. O meu nome é sinónimo de calma e tranquilidade, apesar de ter os meus momentos nervosos e setressantes. Só preciso de chegar à noite deitar-me e ver um episódio de uma série. Gosto mais de cães do que gatos. Apesar de não ter animais, quando tiver a minha casa quero ter um. Sou completamente viciado em sushi e comida chinesa. Mas sou ainda mais viciado em cinema. Quero seguir a área de realização, mais particularmente ser assistente de realização. Tenho uma fascinação enorme pelo departamento de arte, e se for possível, trabalhar igualmente nesta área. Prefiro dia à noite no inverno e prefiro noite ao dia no verão. Contraditório? Não sou nada, sou muito. Gosto de viajar e um dos meus sonhos passa por conhecer o mundo numa auto-caravana. Se a música não existisse eu não teria qualquer emoção.

Algumas das minhas fotografias: